No dia 25 de julho, dia do "escritor", Manoel de Barros dá a receita: imaginação criadora é mais importante

Evelin Araujo




O escritor e poeta Manoel de Barros mora em Campo Grande, lugar onde ainda recebe poucos amigos e aproveita os dias para ir à fazenda caminhar.

O 25 de julho foi escolhido como dia nacional do escritor por decreto governamental de 1960, após o do I Festival do Escritor Brasileiro, organizado na época pela União Brasileira de Escritores, por iniciativa de seu presidente, João Peregrino Júnior, e de seu vice-presidente, Jorge Amado.

Para Manoel de Barros, a receita para ser um bom escritor é a imaginação criadora. “É a mais importante”, afirma resoluto.

 “Acredito na tecnologia, mas não a uso”, brincou. Ele relata que o prazer de folhear um livro não pode superar as facilidades de acessá-lo pelo computador e diz não substituir um pelo outro.

 O autor foi premiado na categoria “Poesias” no último dia 19 pelos Prêmios Literários de 2012 nos 115 anos da ABL (Associação Brasileira de Literatura) pela obra “Escritos em verbal de ave”.


Ele tem dois prêmios Jabuti de Literatura (1989 e 2002) e é o autor mais premiado da região do Pantanal. Seu livro mais popular é o “Livro sobre Nada”, de 1996.